quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Refletindo sobre o Texto "LINGUAGENS E TECNOLOGIAS NA EDUCAÇÃO"


Vários artistas podem utilizar a mesma técnica, no entanto dificilmente teremos o mesmo resultado nas suas obras. Uma técnica como a utilizada por Tarsila do Amaral, por exemplo, mesmo que seja utilizada por outro artista jamais será igual.
É a técnica associada à capacidade do homem e suas habilidades no momento que esta pintando, que faz com que seu trabalho seja considerado uma obra de arte. Pois ela passa a exprimir a intenção, o sentido e o significado do seu criador.
A tecnologia estando intimamente ligada ao homem, em minha opinião pode ser considerada uma arte, pois os usos que são feitos desta, passam a ser particulares é a razão do fazer.  Achei interessante a palavra imbricamento usada no texto por Nelson Pretto para sintetizar a relação do homem – maquina. Nesta perspectiva a tecnologia e em particular a Internet passa a ser descentralizada, pois cada pessoa utiliza, constrói, produz de forma independente expondo seus valores e ideias, ou apenas o que deseja que os outros vejam.
Acredito que esteja nesta forma o valor de utilizar a tecnologia na escola, permitindo que cada pessoa tenha a liberdade de apropriar-se para expressar-se, conhecendo e envolvendo-se, não aprendendo simplesmente a técnica mas imbricando a ela os seus valores, sua forma de construir saberes individuais/coletivos, gosto quando Nelson diz “A presença das TICs na escola pode representar um movimento ímpar, uma vez que ao pensarmos na redução das distâncias estamos pensando na possibilidade de construir o que  Pierre Lévy chama de Inteligente Coletivo.”    É isso aí colegas vamos aprender a fazer das nossas escolas “espaços de produção coletiva com emissão de significados”

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