domingo, 27 de fevereiro de 2011


Imagina ser professor neste momento e com movimento que a tecnologia tem provocado, é E-mail, Fórum, Webquest, Mapa Mental, Blog, Orkut, Twitter , Facebook, Programas para apresentação (Prezi) Totalmente diferente do que já estávamos acostumados, programa para trabalhar áudio, vídeo, imagem e tantos outros.  E claro todo referencial teórico que precisamos ter para compreender e justificar a mudança nas novas educações.  UFA!!!!
Gosto quando em sua tese Bonilla diz “ o papel do professor passa a ser ainda mais importante do que o papel  de transmissor, pois necessita trabalhar num contexto criativo, aberto, dinâmico, complexo, sendo impossível a adoção de programas fechados, estabelecidos a priori, cujos atos devem funcionar um após outro sem variar. (p.193) Acredito que para conseguirmos acompanhar esse movimento temos que permitir que as trocas se multipliquem, e que isso aconteça na sala de aula onde o professor não é mais aquele que domina as informações, mas se envolve na rede onde todos constroem os saberes de forma coletiva.
O difícil é conhecer tudo isso e não ter as condições para trabalhar e ficar nos limitando aos poucos recursos que temos e a situação de trabalho que todos já sabem.  
Atualmente os professores estão sem prestigio, não recebem um salário que realmente deveria, a formação é feita num esforço desumano (na tentativa de continuar estudando temos que dividir nosso tempo com carga horária de trabalho nas escolas, em casa e todas as outras obrigações que temos afinal a vida não é apenas estudo e trabalho).
É lindo quando Paulo Freire diz que “somos todos seres inacabados”, em diferentes estágios e, portanto temos que procurar sempre ser mais, ser melhor ... Acredito que ainda temos muito a aprender sobre como ser melhores, Professores, Alunos, Mãe, Amigos... É essa busca de tentar ser melhor, de entender e ajudar o outro que nos faz ser humanos.

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